Para quem gere um e-commerce no dia a dia, o número que aparece no checkout é só o começo da história.
Preço do produto, frete, desconto aplicado.A venda parece saudável. O pedido entra. O volume cresce.
Mas quando o mês fecha, a pergunta inevitável surge: onde foi parar a margem?
Essa não é uma sensação isolada. Dados do Panorama da Gestão Logística no E-commerce Brasileiro (nstech + Frete Rápido) mostram que a logística deixou de ser um detalhe operacional e passou a influenciar diretamente a competitividade e a lucratividade das lojas online.
51% dos lojistas afirmam que o custo elevado do frete gera abandono de carrinho. Outros 24,2% já perderam negócios por limitações logísticas. Ainda assim, apenas 34,5% conseguem integrar novas transportadoras com facilidade, e quase 30% seguem administrando fretes de forma manual, sem apoio tecnológico.
Esses números explicam um problema visível.
Mas existe outro, menos óbvio, e mais perigoso.
O frete não afeta só a experiência. Ele afeta o lucro.
Na prática, o frete é um dos itens que mais distorcem a leitura financeira da venda.
ICMS que varia por estado, tributos incidentes sobre o transporte, comissões de marketplace e regras diferentes de repasse criam cenários em que uma mesma venda pode ter margens completamente diferentes, dependendo da rota, do canal e da operação envolvida.
Quando esse cálculo não é feito com precisão, o risco é claro:
o e-commerce vende, fatura… e ainda assim perde dinheiro.
É comum ver gestores focados em negociar tabela de frete ou acelerar prazos de entrega, mas sem enxergar o impacto real dessas decisões no fluxo de caixa e na precificação. O resultado é uma operação eficiente do ponto de vista logístico, porém frágil do ponto de vista financeiro.
Logística e contabilidade não podem andar separadas
Crescer em e-commerce exige velocidade, sim. Mas exige, principalmente, visão integrada.
Enquanto a logística trabalha para reduzir custos, otimizar rotas e ampliar opções de entrega, a contabilidade precisa traduzir cada escolha operacional em números claros: margem líquida, rentabilidade por canal, impacto tributário e sustentabilidade do crescimento.
Na Brasct, a lógica é simples: não basta saber quanto custa entregar, é preciso saber quanto sobra depois de entregar.
É essa leitura que permite:
- precificar com segurança;
- entender quais vendas realmente geram lucro;
- evitar crescimento baseado em volume sem margem;
- tomar decisões logísticas com base em impacto financeiro real, não em suposição.
Crescer não é só vender mais. É vender melhor.
No e-commerce, entregar rápido é importante. Entregar barato, também.
Mas entregar rápido, competitivo e com lucro preservado é o que mantém o negócio saudável no longo prazo.
Depois do frete, é nos impostos que muitos e-commerces perdem dinheiro sem perceber.
ICMS com regras diferentes por estado, tributos incidentes sobre o transporte, créditos mal aproveitados e enquadramentos fiscais desalinhados fazem com que a margem real seja bem diferente da margem “teórica” calculada na venda.
Toda venda precisa ser analisada como uma equação completa, não apenas como um pedido aprovado no sistema.
Porque, no fim das contas, a pergunta que sustenta qualquer operação não é quanto você vende.
É quanto realmente sobra de cada venda.
Quer saber se os impostos estão corroendo a margem do seu e-commerce?
Fale com um especialista da Brasct pelo e descubra onde sua operação pode estar perdendo lucro sem perceber.

